Por sugestão de um amigo que me sugeriu a leitura dessa série, eu tive que esperar quase um semestre inteiro na lista de reserva da Biblioteca do IFCE para poder alugar o primeiro volume.
Essa é uma série infantojuvenil que deveria ser uma trilogia, mas acabou se expandindo em 8 volumes (completos) escritos pelo autor irlandês Eoin Colfer.
A trama narra vida de um garoto de 12 anos (no primeiro livro) que possui uma inteligência fora do comum para fins nada nobres. Além de ter um mal humor e uma frieza emocional perceptível, ele também é possuidor o maior Q.I. de toda a Europa e é o único herdeiro da família Fowl, um clã lendário de personagens célebres na arte da trapaça. A série aborda temas como: crescimento pessoal, ganância, confiança, diferença entre o bem e o mal e o conceito de amigos e família.
No primeiro livro, "O Menino Prodígo do Crime", o pai de Artemis está desaparecido de forma misteriosa, e durante sua busca para encontrar o pai, o jovem descobre a existência do mundo das fadas.
Foi nesse momento que a motivação do protagonista muda e Artemis decide por tentar recuperar a fortuna de sua família com um plano mirabolante, que consiste em sequestrar um desses seres místicos e pedir o resgate em ouro, o ouro das fadas.
Tudo parece estar ocorrendo de acordo com o planejado, mas em vez de sequestrar um cidadão comum, Artemis sequestra uma elfa que é integrante da polícia mágica. Agora o seu plano em recuperar a fortuna da família (na qual ele é o único herdeiro) pode dar muito errado e fazer o planeta sucumbir em uma guerra entre espécies, o que poderia destruir civilizações inteiras.
Emocionante né?
Então, eu finalmente tenho o prazer de dizer que li Artemis Fowl, e esse garoto da lama me cativou muito, apesar de ele não ser um menino de boa índole, acredito que isso se deve a ele ser irlandês, nascido em Dublin, e muitas de suas características físicas e emocionais me lembrarem do personagem Roarke, da séria (adulta) Mortal, sobre investigação criminal de J.D.Robb.